A diálise peritoneal automática é um tratamento cuja indicação pode ser temporária ou permanente, recomendada para portadores de doenças renais avançadas. Apesar de ser bastante vantajosa, existem muitos mitos sobre a DPA — sigla pela qual a modalidade também é conhecida.
Neste artigo, mostramos como a terapêutica funciona, quais são seus benefícios e o que é verdadeiro ou falso a respeito. Veja, também, onde realizá-la com toda segurança em Florianópolis (SC).
O que é diálise peritoneal automática?
A diálise peritoneal automática é um tratamento indicado para portadores de insuficiência renal, cuja função dos rins precisa ser exercida artificialmente. Nessa opção de suporte renal artificial (SRA), a filtragem do sangue acontece no peritônio (membrana localizada dentro do abdômen),que atua como um filtro natural.
Graças à terapêutica, os pacientes sentem uma considerável melhora nos sintomas característicos da doença. É o caso, por exemplo, do cansaço, da indisposição, das náuseas, da falta de apetite, entre outros, favorecendo o bem-estar.
Como funciona o tratamento?
O tratamento funciona assim: o dialisato (líquido de diálise) é introduzido na cavidade abdominal, entrando em contato com diversas substâncias (como creatinina, potássio e ureia). Em seguida, os compostos e líquidos em excessos são drenados por meio de um cateter (tubo flexível, previamente implantado no abdômen).
Vale destacar que a infusão e drenagem do dialisato é feita automaticamente, em uma máquina cicladora, exigindo que os pacientes apenas conectem os respectivos cateteres. Dessa forma, o tratamento pode ser realizado em casa e de madrugada, enquanto estão dormindo. Pela manhã, basta se desconectar e pronto.
Como é feita a indicação para essa modalidade?
A diálise peritoneal automática é indicada para pacientes com insuficiência renal (crônica ou aguda) grave. Para sugeri-la, o nefrologista realiza uma avaliação individualizada, considerando:
- o volume total de urina produzida em 24 horas.
- os resultados das dosagens de creatinina, potássio, ureia e ácidos presentes no sangue;
- a análise da anemia (revelada no hemograma, dosagem de ferro ou saturação de ferro e ferritina);
- o clearance de creatinina e ureia (cálculo do percentual de funcionamento dos rins).
Além disso, é o médico que determina:
- o volume de dialisato a ser colocado;
- o tempo em que o líquido deverá permanecer no organismo;
- a quantidade e frequência de sessões a serem realizadas.
Quais são as verdades e os mitos sobre a DPA?
Nem tudo o que se lê ou assiste a respeito da diálise peritoneal automática é real. Para esclarecer eventuais dúvidas, revelamos, a seguir, algumas verdades e mitos sobre a DPA. Confira!
Na DPA, o paciente fica desassistido
MITO! Ainda que o tratamento seja domiciliar e o número de visitas a clínica seja bastante reduzido, os especialistas acompanham a evolução dos pacientes remotamente. Isso é possível graças às máquinas cicladoras de última geração.
O sangue não precisa ser retirado
VERDADE! Como explicado, o processo de filtragem do sangue ocorre na cavidade abdominal, diferente da hemodiálise (técnica em que o sangue precisa ser retirado).
Leia também: Entenda o tratamento de hemodiálise e para quem é indicado
Na DPA, pode-se manter a rotina mais próximo do normal
VERDADE! Sua realização automática e durante as noites possibilita manter boa parte dos compromissos diários como de costume. Convenhamos que só o fato de não precisar ir ao centro de nefrologia, diversas vezes por semana, ajuda e muito.
Na prática, isso facilita a rotina de pacientes e familiares, melhora sua qualidade de vida e ainda reduz o risco de contrair infecções. Além disso, como o cateter é fixo, não é preciso fazer novas punções a cada sessão, evitando as temidas dores.
Pode ser difícil aprender a “se virar sozinho”
MITO! É comum que o paciente faça as primeiras sessões de DPA na clínica, em horários alternativos. Dessa forma, pode-se se acostumar à máquina e ao processo de filtragem, bem como receber ajuda, caso seja necessário.
Além disso, antes de iniciar a DPA em casa é preciso passar por um pequeno treinamento. Nele, o paciente (ou o cuidador responsável) aprende a conectar e desconectar o cateter, a fazer a higienização adequadamente, entre outros detalhes.
Onde realizar DPA em Florianópolis?
Agora que você conhece as verdades e mitos sobre a DPA, não perca tempo. Se você tem indicação para realizá-la e reside na região de Florianópolis, conte com a Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial. Nós reunimos toda a infraestrutura necessária, assim como profissionais interdisciplinares experientes, atualizados e altamente capacitados, para atender a todas as necessidades.
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