A hemodiafiltração (terapia high volume HDF) é o tratamento padrão em hemodiálise cardioprotetora, pois associa as técnicas de hemodiálise (HD) e hemofiltração (HF). Com isso, a capacidade de remover toxinas, em comparação aos referidos tratamentos realizados individualmente, aumenta consideravelmente, tornando-a indicada para pacientes com elevado risco cardiovascular.
Neste artigo, explicamos como a terapêutica funciona e por que pode ser feita em quem tem distúrbios no coração. Além disso, mostramos onde realizá-la em Florianópolis, SC. Continue a leitura e confira!
Como a hemodiálise cardioprotetora (HDF) funciona?
As alterações no sistema cardiovascular são comuns em pacientes com insuficiência renal crônica. Muitas vezes, isso ocorre devido a condições relacionadas aos problemas nos rins, tais como presença de toxinas urêmicas, entre outros fatores predisponentes.
Como explicado, a chamada hemodiafiltração (HDF) combina hemodiálise e hemofiltração no mesmo procedimento, possibilitando a remoção máxima de toxinas. Esse processo se dá por meio do:
- transporte difuso – o qual elimina moléculas menores (como creatinina e ureia),de modo semelhante ao que ocorre na hemodiálise convencional;
- transporte convectivo – o qual elimina moléculas maiores, como acontece na hemofiltração convencional.
Para tanto, é preciso utilizar grandes volumes de infusões de água ultrapura (soluções estéreis de substituição). Necessita-se, também, do emprego de membranas sintéticas com maior permeabilidade (dialisadores de alto fluxo)
Dessa maneira, ao associar os mecanismos de difusão e convecção, eliminam-se todos os vestígios de toxinas. É por isso que se diz que a hemodiafiltração faz mais do que filtrar o sangue. Afinal, ela promove sua limpeza em níveis muito superiores aos obtidos nos tratamentos convencionais.
Para quem o tratamento combinado é indicado?
A hemodiálise cardioprotetora (HDF) é indicada para doentes renais crônicos avançados, com elevado risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Isso porque, esses pacientes têm tendência a acumular diversas toxinas urêmicas na circulação sanguínea.
Vale destacar que, graças aos avanços da tecnologia usada na hemodiafiltração, os volumes de substituição são maximizados, individualmente, com toda a segurança.
Antigamente, existia o receio de que os grandes volumes requisitados no tratamento pudessem provocar uma hemoconcentração em excesso e, com isso, pressões transmembranas (PTM) elevadas. Hoje em dia, essas condições são avaliadas de forma automatizada, várias vezes por minuto, dentro do próprio filtro.
Quais são seus principais benefícios?
A elevada capacidade de filtração da hemodiafiltração proporciona uma série de benefícios para os pacientes renais crônicos avançados com elevado risco cardiovascular.
Entre eles, pode-se citar:
- baixo risco de complicações no tratamento;
- menor risco de hipotensão (queda da pressão arterial) durante as sessões;
- correção do perfil lipídico, da anemia, de inflamações, entre outros distúrbios;
- melhora considerável da disposição para fazer as tarefas diárias;
- maior sensação de bem-estar e melhora da qualidade de vida;
- aumento da expectativa de vida, pois há um menor risco de mortalidade por acidente vascular cerebral (AVC),entre outras enfermidades;
- redução dos gastos com hospitalizações, por diferentes razões, ao longo do tratamento.
Onde realizá-la em Florianópolis?
A Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial, localizada em Florianópolis, oferece as principais opções de tratamentos para substituição da função renal, incluindo a hemodiafiltração. Para realizá-la, utilizamos a máquina 5008S CorDiax, fabricada pela Frenesius Medical Care.
Esse equipamento promove a filtragem do sangue de forma tão simples e segura quanto na hemodiálise convencional, sem requerer qualquer ação adicional da parte do paciente. Para isso:
- os volumes de substituição são maximizados automaticamente;
- o acesso venoso é monitorado continuamente, minimizando o risco de perdas sanguíneas externas, em caso de deslocamento da agulha.
Altamente sensível e dinâmica, nossa máquina de hemodiafiltração ainda é capaz de identificar quedas (pequenas e/ou súbitas) da pressão arterial e venosa. Além disso, também revela eventuais variações de pressão anormais.
Sendo assim, em caso de problemas, um alarme é imediatamente acionado. Nessa hora, o bombeamento do sangue é interrompido e o grampo venoso é fechado. Em seguida, os enfermeiros podem tomar as medidas cabíveis, em tempo oportuno e da forma mais apropriada possível.
Agora que você sabe como funciona a hemodiálise cardioprotetora (HDF), caso esteja em Florianópolis e precise realizá-la, conte conosco. Para além das tecnologias de ponta, a Clinirim reúne um corpo clínico altamente especializado, experiente e atualizado. Aqui, buscamos cuidar e apoiar cada paciente renal, reconhecendo e respeitando sua individualidade para conseguir desfrutar do máximo bem-estar e qualidade de vida!
Se você gostou do conteúdo, aproveite para nos seguir no Facebook e Instagram. Nossas redes sociais estão repletas de informações sobre terapêuticas e dicas de saúde para pacientes renais. Vale a pena conferir!