O linfoma é um câncer que se origina no sistema linfático. Esse compreende órgãos (linfonodos ou gânglios) e tecidos linfoides produtores das células ligadas à imunidade, bem como os vasos sanguíneos que as conduzem pelo organismo. O linfoma renal, geralmente, surge como um acometimento secundário (metástase ou invasão do tumor primário).
Neste artigo, explicamos tudo a respeito do linfoma dos rins. Para saber mais, continue a leitura!
O que é preciso saber sobre o linfoma?
Existem dois tipos de linfomas: o linfoma de Hodgkin (LH) e o linfoma não Hodgkin (LNH). A principal diferença entre eles é que o primeiro se espalha de forma ordenada, indo de um grupo de linfonodos para outro, e, o segundo, de maneira desordenada.
Um dos principais problemas relacionados ao linfoma é que, na maioria das vezes, a doença é diagnosticada em estágios já avançados. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale),realizada com 1.392 pacientes em tratamento, constatou as causas desse atraso. Acontece que a imensa maioria deles relatou ignorar a existência da doença, bem como de seus sinais e sintomas, até receber o diagnóstico. Tal desconhecimento explica a demora na busca por ajuda médica, agravando os quadros.
Para complicar, o linfoma se mostra cada vez mais incidente, com aumento notável de casos nos últimos 20 anos. Portanto, é preciso conscientizar as pessoas e incentivar sua abordagem precoce.
Quais são as características do linfoma renal?
O linfoma renal primário é considerado um evento bastante raro, pois os rins não têm tecido linfoide. Assim, o que costuma ocorrer é o acometimento secundário, sendo a forma não Hodgkin da doença a principal responsável pelo envolvimento renal.
Vale destacar que os rins são os órgãos abdominais mais afetados pelo sistema linfático e que até um terço dos portadores de linfoma desenvolvem essa complicação. Isso faz com que apenas as metástases renais de câncer de pulmão e de câncer de mama sejam mais frequentes.
Causas
O linfoma dos rins tem como fator de risco o imunocomprometimento. Em geral, essa condição se deve à proliferação não controlada do vírus Epstein-Barr, à infecção por HIV, à ataxia-telangiectasia e, até mesmo, ao transplante de órgãos.
Ter realizado quimioterapia anterior, para tratar outros tumores, também aumenta o risco. Além disso, a neoplasia já se mostrou associada a doenças inflamatórias e infecciosas crônicas, tais como lúpus eritematoso sistêmico (LES), pielonefrite crônica e infecções pelo vírus Epstein-Barr.
Ele é provocado por uma metástase hematogênica ou se dá pela invasão do tumor no espaço perirrenal (localizado entre as fáscias renais anterior e posterior). Suas formas de acometimento variam conforme a origem, podendo se apresentar como:
- múltiplos nódulos, geralmente, bilaterais;
- uma massa solitária;
- invasão renal por doença retroperitoneal contígua;
- doença perirrenal e
- infiltração renal difusa.
Sintomas
Uma vez que o linfoma renal é um tumor secundário, é preciso se atentar aos sintomas dos linfomas em geral. São eles:
- nódulos no pescoço, axilas ou virilha;
- perda de peso sem justificativa aparente;
- episódios de febre recorrentes;
- suor noturno intenso.
Além desses, dependendo do estágio, o linfoma renal secundário pode provocar sintomas específicos. É o caso da:
- dor à palpação dos flancos;
- presença de sangue na urina (hematúria),visível ou detectada em exames de urina;
- massa abdominal palpável, por vezes, levando ao envolvimento vascular e ureteral;
- alteração da função renal, observada por meio da creatinina sérica elevada.
Diagnóstico
O diagnóstico do linfoma renal costuma partir do dado que o paciente já tem esse tipo de câncer. Assim, a suspeita de acometimento dos rins é levantada em meio ao acompanhamento do tumor primário, durante as consultas de rotina com o oncologista.
Para confirmá-la, realizam-se alguns exames complementares. É o caso, por exemplo, de estudos da função renal, da tomografia computadorizada e da biópsia (aspiração por agulha fina).
Tratamento
O tratamento do linfoma dos rins depende do tipo de tumor, estadiamento e, também, das condições clínicas do paciente. Em geral, a terapêutica consiste em quimioterapia com ou sem radioterapia associada.
Por vezes, é necessária a nefrectomia parcial ou radical, uni ou bilateral. Nesses casos, o paciente precisa realizar hemodiálise permanentemente.
Onde tratar tumores renais em Florianópolis?
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