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Tire as principais dúvidas sobre a insuficiência renal

Atualizado em: 16/05/2023 | Publicado em: 06/04/2023
Tire as principais dúvidas sobre a insuficiência renal

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    Insuficiência renal é o comprometimento da função dos rins, levando ao acúmulo de toxinas no organismo. O problema pode ser crônico (sem cura) ou agudo (temporário e reversível). Conforme o diagnóstico e as condições individuais de cada paciente, define-se a melhor estratégia de tratamento.

    Neste artigo, trouxemos um panorama geral sobre a doença. Continue a leitura e confira as principais informações a respeito!

    O que é e o que causa a insuficiência renal?

    A insuficiência renal é caracterizada pela redução, parcial ou total, da capacidade dos rins filtrarem o sangue. Isso leva ao aumento de substâncias tóxicas no organismo, tais como resíduos, impurezas e sais minerais desnecessários.

    As principais causas do problema são a hipertensão e o diabetes. Por serem doenças comuns e, inicialmente, assintomáticas, boa parte dos seus portadores são diagnosticados apenas em quadros avançados, quando as complicações renais já estão presentes.

    Qual é a diferença entre insuficiência renal aguda e crônica?

    insuficiência renal aguda (IRA) caracteriza-se pela rápida redução da função renal. Geralmente, trata-se de uma complicação de doenças renais preexistentes (como pielonefrite, obstrução renal e glomerulonefrite aguda),exigindo tratamento intensivo. Em outros casos, pode ser decorrente de alguma lesão nos rins provocada por insuficiência cardíaca grave, sepse (infecção generalizada),choque circulatório, queimaduras extensas, entre outras condições.

    Já a insuficiência renal crônica (IRC) surge gradualmente e leva à perda lenta, progressiva e, muitas vezes, irreversível da função renal. Por isso, existem diferentes estágios da doença, relacionados à porcentagem de redução da função renal.

    A prevalência da IRC aumenta com o envelhecimento, especialmente, entre diabéticos e hipertensos descompensados. Existe, também, relação com o agravamento de doenças renais persistentes, como cálculos frequentes (pedras nos rins), pielonefrite crônica (infecções renais recorrentes), rins policísticos e câncer de rim.

    Quais são os sinais de alerta da doença?

    Os sinais de alerta variam conforme o tipo de insuficiência renal. Na IRA, o paciente costuma apresentar:

    • diminuição do volume urinário;
    • inchaço perceptível nos pés e tornozelos;
    • retenção de líquidos;
    • cansaço sem razão aparente;
    • perda de massa óssea;
    • redução do apetite, náuseas e/ou vômitos;
    • dificuldade para respirar (falta de ar);
    • confusão mental.

    Na IRC, os sintomas são progressivos, manifestando-se apenas em estágios avançados. Nesse caso, pode-se apresentar:

    • aumento da frequência urinária, especialmente, durante a madrugada;
    • fadiga inexplicável;
    • sensação de mal-estar contínua;
    • alterações na pele (secura e coceira pelo corpo todo);
    • amenorreia (ausência de menstruação);
    • inchaço nas mãos, pés e ao redor dos olhos;
    • dor de cabeça e dificuldade para se concentrar;
    • problemas relacionados ao sono;
    • náuseas, vômitos, redução do apetite e perda de peso;
    • mau-hálito e sede excessiva;
    • cãibras e/ou dores nos ossos;
    • confusão mental.

    Como é o diagnóstico do problema?

    A insuficiência renal é diagnosticada por meio da anamnese (avaliação detalhada da história clínica e dos fatores de risco associados) e dos resultados dos exames laboratoriais e de imagem. Entre os últimos, os principais são:

    • exames de urina (sedimento urinário, creatinina, sódio e osmolaridade);
    • exames de sangue (ureia, creatinina, sódio, potássio, cálcio, fósforo, bicarbonato e ácido úrico);
    • ultrassom ou tomografia computadorizada da pelve ou abdominal;
    • e, por vezes, biópsia renal.

    Como é o tratamento da insuficiência renal? É possível curá-la?

    Na IRA, o tratamento exige a realização de diálise (filtragem do sangue de forma artificial) restrições alimentares e de líquidos. Ao mesmo tempo, trata-se a causa subjacente, como a substituição de medicamentos nefrotóxicos. Ao término, o paciente é considerado curado (recupera sua função renal) e pode retomar sua rotina, zelando para que seja o mais saudável possível.

    Na IRC, deve-se tratar o problema de acordo com o estágio em que ele se encontra. Vale destacar que, apesar de não existir cura, é possível controlar a doença.

    Assim, em quadros iniciais, o tratamento é conservador, baseado em mudanças na dieta e no uso de medicação. Em quadros avançados, a realização de diálise regular é imprescindível para reduzir os sintomas e aumentar o tempo e a qualidade de vida dos pacientes.

    Para saber mais, baixe nosso e-book gratuito: “Guia completo para cuidar da saúde dos rins”.

    Como melhorar o convívio com a insuficiência renal?

    Para manter uma boa saúde física, mental e emocional, é preciso ter um acompanhamento multidisciplinar. Esse time costuma ser composto pelo nefrologista, pelo nutricionista, pelo fisioterapeuta e/ou pelo psicólogo especializados na promoção de cuidados para pacientes renais.

    Há, ainda, o suporte das terapias complementares. Entre elas, destacam-se a psicoterapia, a fitoterapia, a musicoterapia e a acupressão (técnica similar à acupuntura, mas sem o emprego de agulhas).

    Por último, deve-se contar com uma rede de apoio. Nesse caso, tratam-se de pessoas que apoiam o paciente nas adaptações e nas estratégias de enfrentamento à doença — geralmente, o cônjuge ou os filhos crescidos.

    Como prevenir o problema?

    Para prevenir a insuficiência renal é preciso adotar bons hábitos de vida. Na prática, isso significa:

    • alimentar-se de forma saudável e equilibrada;
    • praticar exercícios físicos regularmente;
    • não fumar;
    • controlar a pressão arterial;
    • controlar os níveis de glicemia;
    • tomar medicamentos apenas com prescrição médica, seguindo-a à risca.

    No mais, é imprescindível ir às consultas de rotina e fazer os check-ups periódicos. Isso possibilita diagnosticar, precocemente, doenças que podem levar à insuficiência renal, permitindo tratá-las em tempo oportuno. Já no caso de pacientes com fatores de risco para problemas renais, o acompanhamento de rotina deve ser feito pelo nefrologista.

    Ficou com alguma dúvida? Sinta-se à vontade para entrar em contato e nos perguntar. A equipe da Clinirim está à sua disposição!

    A Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial é uma instituição de saúde localizada em Florianópolis (SC) que tem como principal objetivo oferecer bem-estar e qualidade de vida para pacientes portadores de doenças renais crônicas.