Segundo o Conselho Federal de Medicina, atualmente, existem 55 especialidades médicas reconhecidas no Brasil. Isso possibilita o estudo, o cuidado e o tratamento mais profundo das diversas partes e estruturas do corpo humano. Também faz com que doenças e problemas diversos de saúde sejam tratados individualmente pelos especialistas de cada área. Nessa lista fica a dúvida sobre quem cuida do rim?
Os rins são órgãos que fazem parte do sistema urinário. Existe uma especialidade da medicina dedicada ao diagnóstico e cuidado de toda essa parte, principalmente dos rins. Da mesma forma que existe outra que trata das condições renais que necessitam de cirurgias. Por isso, é comum que surja a dúvida na hora de agendar uma consulta com um especialista nos rins.
Em relação ao rim, quando eles sofrem uma lesão breve que possibilita a recuperação em pouco espaço de tempo, recebe o nome de doença renal aguda. Já quando existe a perda da função de forma lenta, progressiva e irreversível ocorre a doença renal crônica (DRC).
Conforme a página do Ministério da Saúde, a estimativa é de que 10 milhões de brasileiros sofram de DRC. Vamos conhecer quem cuida do rim e quando esse especialista deve ser procurado?
Qual a função e importância dos rins?
O rim é um órgão vital para o funcionamento do corpo e da vida do ser humano. Na prática, ele exerce quatro funções essenciais. Que são:
eliminar as toxinas do sangue, através de um conjunto natural de filtragem;
ajudar na formação dos ossos e parte do sangue;
regular a pressão sanguínea;
controlar o líquido do corpo e
manter o equilíbrio dos minerais, como sódio, potássio e fósforo.
Ele filtra todo o sangue do organismo, em média 12 vezes por hora, possibilitando que o líquido retorne sem impurezas ao coração. As toxinas são eliminadas pela urina, por isso qualquer insuficiência do órgão compromete todo o funcionamento dos sistemas. Podendo também trazer riscos à vida.
Conhecendo a importância dele, vamos entender quem é o especialista que cuida do rim.
Afinal, quem cuida do rim?
A dúvida sobre quem cuida do rim gira em torno de duas importantes especialidades da medicina que se complementam. São elas a urologia e a nefrologia.
Em especial, a nefrologia é a área médica dedicada ao estudo, cuidado e tratamento das doenças renais. O prefixo nefros é de origem grega e significa rins. Por isso, quem estuda, cuida e trata das condições que envolvem o órgão é o profissional dessa área.
Como o Nefrologista atua?
Já sabemos que quem cuida do rim é o nefrologista. Agora precisamos explicar que esse profissional é um especialista clínico.
O que isso quer dizer? Significa que o nefrologista atua no diagnóstico, cuidado e tratamento das condições renais em que não há necessidade de intervenção cirúrgica, ou seja, ele faz todo o acompanhamento clínico e orienta o processo medicamentoso ao paciente.
Entre as possibilidades renais tratadas pelo nefrologista estão:
insuficiência renal;
cálculos renais;
cistos e
infecção de urina constante.
Qual a diferença entre o nefrologista e o urologista?
Na dúvida sobre quem cuida do rim, é importante compreender que a nefrologia e a urologia são complementares. A diferença entre essas duas áreas da medicina é que o nefrologista trata principalmente as doenças renais que não necessitam de cirurgias.
Já o urologista é especialista em todos os órgãos do trato urinário, incluindo rins, bexiga, ureteres e uretra. Esse médico também é cirurgião.
Em relação aos rins, ele irá tratar as condições renais que necessitam de tratamento cirúrgico.
Por isso, as duas especialidades complementam-se. Por exemplo, quando o nefrologista identifica que o seu paciente necessita de uma intervenção cirúrgica, o profissional irá encaminhá-lo para o urologista.
Então, o outro, quando atender um paciente que apresenta um quadro renal crônico, irá encaminhá-lo para o nefrologista, que acompanhará todo o tratamento.
Quando é necessário buscar um especialista em rins?
De forma geral, as doenças renais crônicas são silenciosas. O ideal é que o médico seja procurado como forma preventiva. Essa é a melhor maneira de evitar complicações.
Conforme o portal da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, mais de 70% dos pacientes que começam a diálise descobrem a condição renal em estágio grave, comprometendo o funcionamento do órgão.
O envelhecimento, o diabetes, a hipertensão e histórico familiar são fatores que favorecem a incidência de complicações renais. Por isso, pessoas com esses problemas devem procurar o nefrologista regularmente para o devido acompanhamento.
A Sociedade Brasileira de Nefrologia orienta que adultos acima de 40 anos consultem o especialista anualmente, para o devido diagnóstico preventivo.
Sabendo que quem cuida do rim é o nefrologista, o médico deve ser procurado sempre que houver indícios de:
sangue na urina, odor ou mudança na cor;
aumento ou redução do volume da urina expelida;
edemas;
inchaços;
infecção de urina e
cálculo renal.
Após o devido diagnóstico, se a condição renal exigir uma intervenção cirúrgica, o nefrologista encaminhará para o urologista.
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