Quando os néfrons, que são pequenas partes dos rins, não funcionam adequadamente, esses órgãos param de fazer uma de suas principais funções: filtrar as toxinas do organismo. A condição é chamada de insuficiência renal, que pode ser aguda ou crônica e faz com que o paciente necessite de hemodiálise ou diálise peritoneal.
São procedimentos que utilizam máquinas para fazer a filtragem que os rins deveriam realizar. Contudo, esses tratamentos costumam gerar várias dúvidas entre as pessoas que se deparam com a prescrição deles.
Afinal, o que é melhor? Quais são as vantagens da hemodiálise e da diálise peritoneal? O que é mais recomendado?
Criamos esse manual para responder essas e outras perguntas comuns. Então, acompanhe a leitura.
A insuficiência renal
Primeiro, é importante entender sobre a insuficiência renal. Como já mencionado, é a incapacidade dos rins de filtrar o sangue e, assim, eliminar as toxinas que estão presentes no líquido, como a ureia e a creatinina.
Alguns sintomas comuns que a doença pode apresentar são:
- pouca urina;
- hipertensão;
- falta de apetite;
- náuseas e vômitos;
- cãibras e formigamentos;
- inchaço nas pernas e pés;
- febre e
- pequenos caroços no corpo.
Vale lembrar ainda que, na maioria dos casos, o paciente só percebe esses sinais quando o problema já está em estágio avançado. Por isso, um acompanhamento regular com um clínico geral pode ser o diferencial para o início de um tratamento precoce.
As causas podem ser várias, desde doenças que já afetam os rins, passando por uso indiscriminado de medicamentos até problemas de saúde pontuais (que geram a insuficiência aguda).
Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN),estima-se que 10 milhões de brasileiros vivem com uma Doença Renal Crônica (sendo a insuficiência renal uma delas). Dessas pessoas, cerca de 90 mil estão em diálise. Isto é, toda essa população adere a um tipo de substituição renal.
Agora, chegou o momento de conhecer esses procedimentos.
A hemodiálise e a diálise peritoneal
Ambos os procedimentos são formas de substituir a função dos rins em filtrar as toxinas. Todavia, eles possuem indicações distintas e modos de realização diferentes. Confira.
Hemodiálise
A hemodiálise é realizada em hospitais ou clínicas especializadas, como a Clinirim. É feito com uma máquina, que faz o papel dos rins, e possui um filtro (chamado de dialisador). Nele, o sangue passa e é limpo.
Antes de iniciar o tratamento, o paciente passa por um pequeno procedimento cirúrgico para a criação da fístula, a união entre uma artéria e veia do braço.
É nessa fístula que serão inseridos os cateteres por onde o sangue irá transitar durante a hemodiálise.
Geralmente, são necessárias três sessões semanais, com quatro horas de duração cada uma. Para você ter uma ideia, em uma hora, são eliminados cerca de 10 litros de líquidos com toxinas.
As vantagens da hemodiálise
Com a hemodiálise, os sintomas incômodos da insuficiência renal são amenizados e o paciente volta a ter qualidade de vida.
Quando não está nas sessões, a pessoa pode ter uma rotina normal, com lazer, trabalho e até mesmo com algumas atividades físicas.
Além disso, está rodeado de profissionais qualificados durante o procedimento, o que é essencial se houver efeitos colaterais, como a queda de pressão e câimbras.
Diálise peritoneal
A principal diferença entre a hemodiálise e diálise peritoneal é o lugar onde cada uma é realizada. Além da possibilidade de ser feita em casa, na peritoneal, a filtragem do sangue se dá por meio de um cateter localizado no abdômen.
Funciona assim: o paciente também deve passar por uma pequena cirurgia para a inserção do cateter, que fica ao lado do umbigo. Esse acesso é flexível e pouco incomoda no cotidiano.
Uma vez por dia (a maioria das pessoas costuma fazer à noite, durante o sono),é preciso anexar o cateter em uma pequena máquina, que injeta um líquido específico no abdômen.
Esse fluido permanece por um tempo no organismo e depois é drenado para fora, junto com as toxinas.
Uma curiosidade: enquanto na hemodiálise o filtro está na máquina, na diálise peritoneal ele é o peritônio, uma membrana que reveste os órgãos abdominais.
As vantagens da diálise peritoneal
O ponto positivo sempre lembrado pelos pacientes é que não precisam ir a uma instituição de saúde para realizar o tratamento.
No entanto, a pessoa que passa pelo procedimento e/ou seus cuidadores devem aprender a manusear a máquina e o cateter.
Portanto, é preciso avaliar bem os cuidados que cada tipo de substituição renal requer.
Hemodiálise e diálise peritoneal: qual a melhor para mim?
Essa pergunta só pode ser respondida com o médico nefrologista. Cada paciente tem uma condição clínica e necessidades específicas. Por isso, somente com o especialista é possível definir o melhor tratamento.
Aqui, na Clinirim, oferecemos hemodiálise e diálise peritoneal, em um ambiente humanizado e com profissionais extremamente competentes. Além disso, também temos atendimentos de psicólogos e assistentes sociais, para que tanto a sua saúde física quanto a mental fiquem em dia.
Então, acesse nosso site, marque uma consulta e venha nos conhecer. Caso prefira, entre em contato pelo WhatsApp: (48) 9952-6171.