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Proteína na urina (proteinúria): o que pode ser?

Atualizado em: 08/09/2022 | Publicado em: 22/08/2022
Proteína na urina (proteinúria): o que pode ser?

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    proteinúria é a eliminação excessiva de proteína (principalmente albumina) pelos rins. Nesse caso, geralmente, a urina fica espumosa e/ou com sedimentos. Quando isolada, sua presença não indica problemas de saúde. Porém, se associada a outras alterações, como a hematúria (presença de sangue na urina),é sinal de doenças renais.

    Neste artigo, indicamos suas possíveis causas. Para entender quando é preciso tratá-la, bem como onde realizar esse tipo de tratamento, continue a leitura!

    O que é proteinúria?

    Considera-se como proteinúria a excreção de proteína superior a 150 mg/dia, presente na amostra de urina. De acordo com sua origem, ela pode ser categorizada em:

    • proteinúria glomerular, resultante de alterações glomerulares, manifestadas como síndrome nefrótica;
    • proteinúria tubular, devido a doenças tubulointersticiais;
    • proteinúria de sobrecarga (ou proteinúria por hiperefluxo),geralmente, ligada ao mieloma múltiplo (câncer das células plasmáticas);
    • proteinúria funcional, por conta do aumento do fluxo renal sanguíneo.

    Existe, ainda, a chamada proteinúria ortostática (transitória),mais frequente em crianças e adolescentes. Nesse caso, trata-se de uma condição benigna, que ocorre quando se passa muito tempo em pé.

    Como é o diagnóstico dessa condição?

    A proteinúria de causas renais é um problema persistente, identificada em exames laboratoriais seriados. Assim, seu diagnóstico se baseia no exame de urina, realizado junto à dosagem de creatinina.

    Se necessário, realizam-se testes complementares, tais como:

    • hemograma completo;
    • medição dos eletrólitos séricos;
    • níveis de cálcio;
    • taxas de albumina;
    • análise da função hepática;
    • dosagem de ácido úrico;
    • ultrassonografia (USG) ou tomografia computadorizada (TC),para avaliar o tamanho dos rins.

    Em pacientes de risco, solicita-se a realização de sorologias para hepatites virais (B e C),para sífilis e para o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV). Por vezes, o perfil lipídico, a dosagem de colesterol total e frações e um estudo de coagulação também podem ser indicados.

    biópsia renal costuma ser necessária em casos de proteinúria glomerular ou tubular sem causa conhecida. Outras situações, como proteinúria persistente em pacientes com histórico de lúpus eritematoso sistêmico (LES), também exigem a realização de biópsia.

    Quais são as causas do excesso de proteína na urina?

    proteinúria persistente, quase sempre associada a sintomas como urina espumosa e inchaço físico, costuma ser sintoma de doença dos glomérulos. Esses são aglomerados de minúsculos vasos sanguíneos presentes nos rins, com poros por meio dos quais o sangue é filtrado.

    Já a proteinúria sem causa conhecida, associada à insuficiência renal, costuma ter relação com mieloma múltiplo. Outras possíveis origens são:

    • lúpus;
    • amiloidose (acúmulo de proteína amiloide);
    • diabetes melitus;
    • anemia falciforme.

    Mas, alguns fatores funcionais também podem estar relacionados ao aumento da proteína na urina. Isso ocorre em quem teve febre recentemente ou realizou atividades físicas intensas na véspera do exame.

    Nesses casos, a proteinúria é transitória e benigna. Para ter certeza, todavia, indica-se repetir o exame. Se a segunda dosagem for normal, não é necessário continuar a investigação.

    Qual tratamento é recomendado?

    Se não existirem sintomas associados, basta fazer o check-up renal de rotina. A frequência (geralmente uma ou duas vezes ao ano) é determinada pelo nefrologista e varia de paciente para paciente, conforme as condições individuais.

    Já se os níveis de excreção proteína aumentarem e/ou se existirem sintomas que sugiram a presença de alguma doença, realizam-se os exames complementares. Dessa maneira, o tratamento da proteinúria é sempre direcionado para sua causa. O uso de medicamentos, na maioria das vezes, é necessário para reduzir ou interromper a perda de proteínas.

    Por fim, a dosagem de proteinúria é considerada não apenas um marcador de doença renal crônica (DRC). Ela também é um marcador de doenças cardiovasculares — vale lembrar que a DRC aumenta, diretamente, o risco cardiovascular.

    Agora que você sabe o que pode ser a proteinúria, caso apresente essa condição, procure um especialista. Para quem é de Florianópolis e região, o corpo clínico da Clinirim está à disposição.

    Atualmente, os nefrologistas consideram o índice proteína/creatinina como padrão-ouro para o diagnóstico de problemas renais. Nesse caso, é sempre bom lembrar: quanto antes forem descobertos e corrigidos, melhor o prognóstico do paciente!

    Se ainda tiver alguma dúvida, entre em contato pelo site, telefone (48 3333-2975) ou WhatsApp (48 99952-6171) para que possamos respondê-la.

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    A Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial é uma instituição de saúde localizada em Florianópolis (SC) que tem como principal objetivo oferecer bem-estar e qualidade de vida para pacientes portadores de doenças renais crônicas.