Levantar frequentemente para urinar à noite, a presença de sangue ou o excesso de espuma na urina, inchaços, dores, entre outros problemas, podem ser indícios distúrbios renais. Porém, a única forma de saber quando os rins não estão funcionando bem é procurando um nefrologista e realizando alguns testes de função renal.
Neste artigo, mostramos o que pode ocorrer quando esses órgãos não estão trabalhando normalmente e quais sinais e sintomas os pacientes podem notar quando tem algum problema nos rins. Veja, também, quando é indicado consultar um especialista na área. Boa leitura!
O que acontece quando os rins não estão funcionando bem?
Como se sabe, cuidar dos rins é imprescindível para a manutenção da saúde geral. Por outro lado, quando eles não estão funcionando bem, todo organismo fica debilitado.
Isso ocorre porque esses órgãos exercem funções vitais, tais como:
- filtragem do sangue e eliminação das toxinas (como ureia e creatinina),por meio da urina;
- regulagem da formação dos glóbulos vermelhos e de ossos sadios;
- controle da pressão arterial sanguínea e da quantidade de líquidos presentes no corpo.
Quais são os possíveis indícios de problemas renais?
Os problemas renais, principalmente, em estágios avançados, costumam provocar diversos sinais (manifestações que podem ser observadas) e sintomas (sensações subjetivas),sendo a maioria inespecífica.
De maneira geral, quando os rins não estão funcionando bem, o paciente pode notar:
- alterações no volume (seja aumento ou ausência),no fluxo (no jato) e/ou nas características da urina;
- dor ao urinar e infecções urinárias frequentes;
- aumento da quantidade de espuma na urina, devido ao excesso de proteínas (proteinúria);
- presença de sangue visível a olho nu (hematúria) ou detectado nas análises de urina;
- edemas pelo corpo (principalmente, inchaço nas pernas, tornozelos, pés, mãos e/ou ao redor dos olhos);
- palidez, decorrente da anemia, provocada pela queda na produção de hemácias;
- hipertensão arterial (pressão alta);
- sensação de fadiga constante, sem motivação direta;
- perda de apetite, náuseas e vômitos recorrentes;
- sensação de protuberância no abdômen;
- dor lombar em um dos lados dos flancos, geralmente, irradiada (para a virilha ou regiões mais distantes);
- dores no abdômen e/ou nos ossos;
- alterações no peso corporal sem razão aparente;
- secura e coceira na pele do corpo todo;
- maior retenção de líquidos;
- diminuição da libido e dificuldade de ereção;
- alterações no ciclo menstrual, incluindo amenorreia (interrupção da menstruação).
Mas, lembre-se: em estágios iniciais, a maioria dos problemas renais são assintomáticos.
Fora isso, conforme a doença avança, um mesmo problema renal pode provocar manifestações distintas em pessoas diferentes, de acordo com o quadro clínico individual. Ou seja, apresentar um ou mais indícios não basta para um diagnóstico conclusivo.
Quais são as doenças renais mais incidentes?
As doenças renais são diversas. Entre as mais recorrentes, pode-se citar:
- infecções de rins, bexiga e uretra;
- nefrite (um tipo de inflamação renal, principalmente, do glomérulo);
- cálculo renal (também chamado de litíase ou, simplesmente, pedras nos rins);
- insuficiência renal aguda (IRA) e
- insuficiência renal crônica (IRC).
Quando é preciso procurar um médico especialista em rins?
A presença de um ou mais sinais e/ou sintomas é, somente, um possível indício de doenças renais. Para ter certeza do diagnóstico, deve-se consultar um nefrologista e fazer um check-up.
A bateria de exames inclui os exames físicos, a análise dos fatores de risco e uma série de exames complementares (de sangue, urina, radiológicos e, por vezes, biópsia).
Quem não apresenta problemas também deve ir ao nefrologista?
Sim! De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), qualquer pessoa com mais de 40 anos deve visitar o especialista em rins anualmente. Isso vale para todos, independentemente de apresentar problemas, com objetivo preventivo.
E tem mais! Além das indicações por idade, indivíduos com histórico familiar de doenças renais e/ou de câncer também precisam manter um acompanhamento periódico. Diabéticos, hipertensos, obesos, portadores de lúpus eritematoso sistêmico (LES) e de doenças cardíacas recebem a mesma orientação.
Em suma, recomenda-se procurar um especialista sempre que houver manifestações incomuns e/ou fatores de risco associados às nefropatias. Essa é a melhor maneira de descobrir quando os rins não estão funcionando bem e iniciar o tratamento o mais rápido possível, favorecendo o prognóstico. Dessa forma, pode-se restabelecer a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes renais!
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