A melhor forma de prevenir cálculos renais (mais conhecidos como pedras nos rins) é beber bastante água — no mínimo, oito copos por dia. A litíase renal, como também é chamado o problema, ocorre devido à cristalização de componentes presentes na urina, os quais não foram adequadamente eliminados pelos rins.
Neste artigo, falamos mais a respeito. Continue a leitura e conheça suas principais causas, bem como o que mais pode ser feito para preveni-los. Boa leitura!
O que são cálculos renais?
Cálculos renais são formações endurecidas, que surgem nos rins ou nos ureteres (canais que levam a urina para a bexiga). Eles são compostos pelo acúmulo de substâncias não corretamente eliminadas pelo organismo, tais como:
- cálcio (existente no leite e em seus derivados);
- cistina (presente nas carnes, ovos, produtos lácteos, vegetais, grãos e cereais);
- ácido fosfórico (utilizado no preparo de bebidas à base de cola);
- oxalato (encontrado no café e em chás escuros).
Quais são os sintomas da litíase renal?
Em alguns casos, os “cristais” formados podem ser assintomáticos ou causar pouca dor. Porém, na maioria das vezes, provocam dor intensa, a qual começa na região da lombar e se irradia para o abdome, em direção à virilha. Ela se manifesta em cólicas, ou seja, alternando-se entre picos de dor e de “alívio”.
Outros sintomas comuns são náuseas e vômitos. Além disso, podem ocorrer sinais no trato urinário, tais como:
- urina amarelada ou alaranjada;
- presença de sangue na urina (hematúria);
- diminuição ou interrupção do fluxo urinário;
- infecção urinária recorrente;
- necessidade de urinar frequentemente.
Quais são as causas das pedras nos rins?
As principais causas das pedras nos rins são a predisposição genética e a ingestão insuficiente de água. A última, é importante esclarecer, faz com que a urina fique supersaturada de sais minerais. Mas, além desses fatores, há outros relacionados. São eles:
- sedentarismo;
- resistência à insulina;
- obesidade;
- excesso de sal e de proteínas na alimentação;
- alterações anatômicas;
- obstrução das vias urinárias;
- imobilização prolongada;
- hiperparatireoidismo (transtorno hormonal que prejudica o metabolismo do cálcio);
- doenças intestinais inflamatórias (como a Doença de Crohn, por exemplo).
Como prevenir cálculos renais?
Para prevenir cálculos renais, recomenda-se fazer os exames de rotina (urológicos ou ginecológicos) e mudar alguns hábitos de vida.
Em relação ao último, é preciso aumentar a ingestão de água e de sucos cítricos naturais — de preferência, de limão. Deve-se, também, reduzir a adição de sal nos preparos culinários e ingerir proteínas de origem animal com moderação.
Ao mesmo tempo, recomenda-se praticar atividades físicas regularmente. Outra medida muito importante é a eliminação do sobrepeso e a manutenção do peso ideal.
Por último, não custa reforçar: nada de se automedicar! Isso vale, inclusive, para o uso de vitaminas. Por exemplo: a vitamina D, se ingerida indiscriminadamente, eleva os níveis de cálcio no organismo.
O que fazer em caso de sintomas suspeitos?
Em caso de sintomas suspeitos, como dor lombar associada à hematúria, procure um:
- nefrologista (o especialista em problemas renais);
- ou um urologista (médico que cuida do trato urinário como um todo).
Se perceber que eliminou uma pedra, tente recolhê-la (em um filtro de café),para posterior análise em laboratório. Isso é muito importante, pois o resultado sobre a sua composição colabora para a definição do tratamento.
Já em caso de cólica renal (dor intensa, beirando o insuportável), procure atendimento médico. O tratamento costuma ser feito com medicamentos, indicados tanto para o controle da dor, como para facilitar a expulsão do cálculo.
No entanto, caso ele tenha mais de 10 mm de diâmetro e não seja expulso espontaneamente, é preciso retirá-lo. Para isso, o médico pode indicar:
- a litotripsia (bombardeamento da pedra por ondas de choques, com o objetivo de fragmentá-la),para facilitar a eliminação;
- a ureteroscopia (procedimento cirúrgico feito após a litotripsia),para remover os fragmentos do cálculo deixados nos rins ou nos ureteres.
Se o cálculo não for retirado, natural ou cirurgicamente, os cristais podem obstruir o fluxo urinário. Com o decorrer do tempo isso provoca, além das dores terríveis, à redução da função renal, com risco de perda permanente.
Já se o cálculo tiver menos que 10 mm, a remoção ativa é contraindicada. Nesses casos, recomenda-se o seu acompanhamento, por meio de visitas periódicas ao especialista, e o tratamento com medicação.
Agora que você sabe como prevenir cálculos renais, siga as orientações e, em caso de sintomas sugestivos para pedras nos rins, procure um nefrologista. O especialista irá traçar o diagnóstico do problema e, a partir dele, indicar o melhor tratamento para suas necessidades!
Ficou com alguma dúvida? Entre em contato para que possamos ajudar!
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