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Como identificar uma crise de cólica renal?

Atualizado em: 03/02/2023 | Publicado em: 01/02/2023
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    O deslocamento dos cálculos (“pedras” presentes nos rins ou em outros órgãos do sistema urinário) é o responsável pela temida crise de cólica renal. Essa pode ser descrita como uma dor excruciante, que começa na região lombar e se irradia para áreas próximas.

    Neste artigo, detalhamos como o evento ocorre, destacando seus principais sintomas. Além disso, mostramos quando procurar atendimento médico e onde buscar ajuda especializada em Florianópolis, SC. Confira!

    Como é uma crise de cólica renal?

    A crise de cólica renal é um evento torturante, que pode deixar a pessoa acometida atordoada. A dor provocada pela movimentação dos cálculos começa nas costas, de maneira repentina. Em geral, ela se inicia à altura da coluna lombar, unilateralmente, irradia-se para o abdômen e se estende até a região da virilha ou dos flancos.

    Outra característica típica é a intensificação contínua, ou seja, a dor vai piorando. Além disso, é comum provocar vômitos e, muitas vezes, eliminação de sangue visível na urina (hematúria).

    Se estiver em casa, após o ápice do quadro, é importante urinar em um filtro de papel, pois muitos cálculos são eliminados espontaneamente. Esses devem ser capturados e levados para um nefrologista. O especialista, por sua vez, irá enviá-los para análise laboratorial, para precisar seu tipo (de cálcio, ácido úrico, estruvita ou cistina) — o que ajudará a definir o melhor tratamento.

    Quando procurar atendimento médico?

    Sempre que sentir dor nos rins ou no sistema urinário, procure atendimento médico o mais breve possível. No caso da cólica renal, mesmo que a crise tenha passado, é preciso consultar um nefrologista e investigar o quadro.

    Os cálculos costumam ser decorrentes da baixa ingestão de água, o que leva à produção de um volume de urina insuficiente. Porém, é comum existirem outros fatores relacionados, tais como:

    • alimentação rica em proteína animal e sódio (encontrado, principalmente, no sal de cozinha e em alimentos ultraprocessados);
    • alimentação pobre em cálcio;
    • presença de distúrbios metabólicos;
    • infecções urinárias de repetição;
    • anormalidades na anatomia no trato urinário;
    • comorbidades (hipertensãodiabetes ou obesidade) não controladas;
    • predisposição genética (histórico pessoal ou familiar de problemas renais);
    • uso contínuo de medicamentos nefrotóxicos; além de causas desconhecidas.

    Assim, o nefrologista analisará seus hábitos de vida e histórico clínico (pessoal e familiar). Além disso, solicitará exames laboratoriais (de urina e de sangue) e de imagem. Com o diagnóstico em mãos, o especialista indicará a estratégia terapêutica necessária. Vale destacar que, sem o devido tratamento, as chances de ter uma nova crise, em um intervalo de cinco a dez anos, é de cerca de 50%.

    Quais são os possíveis tratamentos?

    Na crise de cólica renal, não há massagem ou repouso que amenize da dor. O alívio do quadro é feito com analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides potentes, administrados em caráter emergencial.

    Para prescrevê-los, o nefrologista considera as condições clínicas individuais, bem como eventuais alergias medicamentosas. A principal opção para pacientes com 18 a 65 anos é a injeção intramuscular de diclofenaco, dipirona ou morfina.

    Após o controle da dor, deve-se fazer um exame radiológico (geralmente, a tomografia computadorizada) para precisar a localização e o tamanho dos cálculos, entre outras informações importantes. A partir dos achados, o médico pode:

    • indicar algum medicamento, para ajudar a expelir, por meio da urina, cálculos menores do que 10 mm;
    • ou realizar uma litotripsia (bombardeamento por ondas de choque) e, em seguida, uma cirurgia endoscópica, para retirar os vestígios dos cálculos maiores do que 10 mm.

    Por fim, passado o episódio agudo, o paciente precisará adotar uma postura preventiva, de modo a evitar o aparecimento de novos cálculos. Para isso, a principal medida é se manter bem hidratado e ter hábitos de vida saudáveis.

    Onde encontrar ajuda especializada em Florianópolis?

    Se você teve uma crise de cólica renal e mora na região de Florianópolis, conte com os especialistas da Clinirim para ajudá-lo(a) a acompanhar ou tratar seu quadro. Nossos nefrologistas são altamente capacitados, experientes e à disposição têm todo o aparato médico necessário. Dessa forma, podem prover o melhor cuidado para cada paciente!

    Esperamos que o artigo tenha deixado o assunto o mais claro possível. Caso queira conhecer mais sobre nossos serviços e ter acesso a dicas de saúde renal e geral, siga a Clinirim no Facebook e no Instagram!

    A Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial é uma instituição de saúde localizada em Florianópolis (SC) que tem como principal objetivo oferecer bem-estar e qualidade de vida para pacientes portadores de doenças renais crônicas.