O diagnóstico das doenças renais crônicas pode começar com a realização dos exames de sangue e urina de rotina. Porém, muitas vezes, é necessário realizar testes de função renal complementares, exames de imagem e/ou biópsias, para precisar as causas e definir a melhor estratégia de tratamento.
Neste artigo, entenda como é o caminho entre a suspeita e a definição do quadro de cada paciente. Confira, também, onde encontrar bons especialistas em cuidados com os rins em Florianópolis, SC. Boa leitura!
Quais exames podem indicar problemas renais?
Os exames de rotina servem para checar se existem alterações gerais no organismo. Essas podem tanto ser fatores de risco para diversas doenças, incluindo as renais, como indícios de que as mesmas já estejam instaladas.
Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN),a melhor forma de diagnóstico das doenças renais é por meio dos exames de sangue e de urina. Assim, os principais testes de função renal são:
- dosagem de creatinina no sangue, a qual mostra como está a taxa de filtração sanguínea pelos rins;
- urina tipo 1, para verificar a densidade do líquido, o pH e a existência de proteinúria, hematúria (presença de sangue),glicose e/ou outras substâncias estranhas.
Esses exames, vale lembrar, são solicitados, periodicamente, pelo médico que acompanha cada paciente. Geralmente, isso fica a cargo do ginecologista, no caso das mulheres; do urologista, para os homens; do pediatra, para as crianças e os adolescentes; e do geriatra, para os idosos.
Portanto, ainda que não sejam conclusivos, seus resultados podem ser o ponto de partida para o diagnóstico das doenças renais em estágios iniciais. Para investigar essa hipótese, o paciente é encaminhado para o nefrologista, o qual irá avaliar outros fatores e solicitar testes de função renal mais específicos.
Como é o diagnóstico das doenças renais crônicas?
Primeiramente, o nefrologista faz uma entrevista geral focada nos hábitos urinários. Depois, realiza os exames físicos e solicita os testes complementares. Saiba mais a seguir!
Anamnese
Na anamnese, o médico questiona o paciente sobre:
- a presença, ou não, de sintomas, bem como se manifestam e com qual frequência e intensidade;
- o histórico médico (se é hipertenso, diabético, etc.),pessoal e familiar, atual e passado;
- o consumo de medicações de uso contínuo ou eventual, prescritas ou compradas por conta própria;
- os principais hábitos de vida (como o tipo de alimentação, se é ativo ou sedentário, se bebe bastante água, se fuma, ingere álcool e/ou usa drogas recreacionais).
Em seguida, o especialista costuma perguntar sobre os hábitos urinários. Dessa maneira, o paciente precisa responder:
- se a micção gera algum tipo de incômodo;
- se já notou a presença de sangue ou outras alterações;
- se tem eventuais escapes ou incontinência urinária;
- se precisa de levantar diversas vezes durante à noite para urinar;
- se, após ir ao banheiro, continua com a sensação de que a bexiga não está completamente vazia;
- se teve infecção urinária no passado e como o problema foi tratado ou se tem tido infecções urinárias frequentes;
- se sente dor na região da lombar, no abdômen, nos flancos ou na genitália; entre outras questões.
Exames físicos e laboratoriais
Os exames físicos também são diversos e variam conforme o quadro apresentado por cada indivíduo. De maneira geral, o médico faz:
- palpações na região lombar e nos flancos, verificando se o paciente sente dor;
- batidinhas leves no abdômen inferior, para ver se a bexiga está distendida;
- a ausculta cardíaca e pulmonar;
- a inspeção da genitália;
- a avaliação da pele.
Por fim, o especialista solicita, ainda, os exames complementares que julgar necessários. Além dos já mencionados exames de urina e de sangue detalhados, ele pode incluir ultrassonografias, tomografias computadorizadas, endoscopias, entre outros.
Esses e outros exames de imagem são recomendados quando há suspeita de obstrução das vias urinárias, cálculos (pedras nos rins) ou tumores. Já a biópsia renal é solicitada quando há suspeita de glomerulopatias, lúpus e insuficiência renal aguda.
Onde fazer um check-up renal em Florianópolis?
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Como explicado, o diagnóstico das doenças renais crônicas exige muito conhecimento e nem sempre é óbvio. Aqui, não apenas identificamos sua origem, como propomos a melhor via de tratamento, sempre buscando preservar a qualidade de vida dos pacientes!
Em caso de dúvidas, já sabe: entre em contato para que possamos ajudar. E, para fazer uma avaliação individualizada, agende sua consulta conosco agora mesmo!