Fazer hemodiálise melhora a qualidade de vida do paciente em diversos sentidos. Isso porque, as restrições dietéticas impostas para tratar doenças renais avançadas são reduzidas. Ao mesmo tempo, há uma melhora significativa de sintomas que prejudicam a rotina, como cansaço, náuseas, falta de apetite, entre outros.
Neste artigo, explicamos os principais aspectos a respeito da hemodiálise e como ela impacta no bem-estar do paciente. Mostramos, também, a importância de conversar com um nefrologista adepto dos cuidados interdisciplinares para definir a estratégia terapêutica mais adequada. Continue a leitura e confira!
Hemodiálise: o que é, quando é indicada e como é realizada?
A hemodiálise é um tratamento que promove a filtragem do sangue, retirando o excesso de sal e de líquidos, quando os rins não estão funcionando bem. Ela também ajuda a manter o equilíbrio de substâncias como potássio, sódio, creatinina e ureia. Além disso, favorece o controle da pressão arterial.
Sendo assim, a hemodiálise é indicada para pacientes com:
- insuficiência renal aguda, encerrando-se quando a função renal é restabelecida, por meio do tratamento da doença de base;
- insuficiência renal crônica grave, feita de forma contínua ou até ser substituída por outro tipo de suporte renal artificial (SRA) ou, ainda, pelo transplante renal.
Para realizá-la, o paciente é conectado à máquina de diálise, por meio de uma fístula arteriovenosa (um tipo de acesso vascular, que pode ser temporário ou permanente). A partir de então, seu sangue é retirado, filtrado no dialisador e devolvido livre de impurezas ao organismo.
As sessões de hemodiálise costumam ocorrer em clínicas e hospitais especializados, com duração e frequência variando conforme as necessidades de cada paciente. Em média, elas ocorrem três vezes por semana, ao longo de quatro horas cada.
De que maneira a hemodiálise melhora a qualidade de vida?
A hemodiálise melhora a qualidade de vida de quem tem insuficiência renal de diferentes formas. Para começo de conversa, as diversas restrições alimentares, necessárias nos estágios conservadores do tratamento, são reduzidas.
Além disso, há o alívio de sintomas que comprometiam o dia a dia. É o caso da indisposição, da falta de concentração, dos enjoos, da inapetência, da dificuldade para dormir, entre tantos outros. Isso, por sua vez, reflete positivamente no trabalho, nos estudos, nos esportes, no lazer e até nos relacionamentos (familiares, sociais e afetivos).
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E tem mais: existe a possibilidade de realizar a hemodiálise domiciliar. Quem tem indicação para o home care tem a vantagem de não precisar seguir as rígidas programações dos centros de diálise. Dessa maneira, tem mais tempo livre para aproveitar da maneira que quiser!
Existem efeitos colaterais associados à hemodiálise?
Sim. De fato, a hemodiálise melhora a qualidade de vida dos pacientes renais e muitos não sentem nenhum incômodo durante as sessões. Entretanto, alguns podem apresentar efeitos colaterais — leves e facilmente administrados — durante ou após o tratamento. As possíveis intercorrências são:
- cãibras;
- dores de cabeça;
- hipotensão (queda na pressão arterial).
Comparecendo às sessões de hemodiálise, está “tudo liberado”?
Não é bem assim. A manutenção de um estilo de vida saudável deve ser contínua, incluindo não fumar e evitar a ingestão de bebidas alcoólicas.
Além disso, o paciente ainda terá que seguir orientações dietéticas relacionadas a algumas restrições alimentares. Terá, também, que respeitar a quantidade de líquidos permitida. As recomendações, vale lembrar, são individuais e variam conforme a quantidade de urina produzida, a presença de comorbidades (obesidade, hipertensão e/ou diabetes) e outros fatores.
Por que é importante conversar com um nefrologista?
O nefrologista é o médico que cuida dos rins e, portanto, o profissional melhor preparado para indicar a necessidade, ou não, de realizar hemodiálise ou outro SRA. Cabe a ele, ainda, identificar e orientar a busca por terapêuticas complementares.
Estudos mostram que intervenções interdisciplinares são necessárias para a melhora da função cognitiva, das interações sociais e até da vida sexual dos pacientes em hemodiálise. Sabe-se, entretanto, que esse cuidado é restrito a centros de referência em nefrologia, ainda não sendo acessível a todos que necessitam.
A Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial, por exemplo, conta com um time de especialistas multidisciplinares atuando junto dos nefrologistas. Nosso corpo clínico reúne nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais altamente capacitados para conscientizar, orientar e ensinar a melhor forma de conviver com a insuficiência renal.
Se estiver em Florianópolis, SC, sinta-se à vontade para nos procurar. Como mostrado, a hemodiálise melhora a qualidade de vida de pacientes com insuficiência renal, mas existem outras possibilidades terapêuticas. O importante é encontrar a mais adequada para suas necessidades e seguir as orientações dos especialistas!
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