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A relação entre hipertensão arterial e doença renal crônica

Atualizado em: 10/07/2023 | Publicado em: 03/07/2023
A relação entre hipertensão arterial e doença renal crônica

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    A relação entre hipertensão arterial e doença renal crônica é bastante conhecida. Integrantes do grupo das doenças crônicas não transmissíveis (DCNC),elas podem tanto sofrer as consequências, como estar na origem, uma da outra. Por isso mesmo, aliar os tratamentos de ambas melhora o prognóstico dos pacientes.

    Neste artigo, falamos mais sobre cada uma, mostramos como rins e coração estão ligados e explicamos como deve ser a abordagem terapêutica. Confira!

    O que é hipertensão arterial? E doença renal crônica?

    Antes de explicarmos a relação entre hipertensão arterial e doença renal crônica, é preciso entender o que é cada uma dessas condições. Vamos lá?

    hipertensão arterial sistêmica (HAS), mais conhecida como pressão alta (PA),caracteriza-se pelo excesso de pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias. Segundo o Ministério da Saúde, a incidência entre os brasileiros vem aumentando. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH),a doença atinge um em cada quatro adultos, sendo prevalente após os 60 anos.

    Trata-se de uma doença multifatorial e que não provoca sintomas, sendo considerada um inimigo perigoso e invisível. Ela é diagnosticada quando se mantém persistentemente igual ou acima de 140 por 90 mmHg (14 por 9). Nesses casos, exige acompanhamento médico por toda a vida.

    Sem o devido tratamento — o qual consiste em mudanças de hábitos e, por vezes, uso de medicação — a pressão alta pode provocar lesões graves nos rins. Como resultado, o descaso para com o problema aumenta o risco de doença cardiovascular e pode levar à insuficiência renal.

    doença renal crônica (DRC), por sua vez, caracteriza-se pela lesão irreversível dos rins, comprometendo sua função. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN),ela afeta um em cada dez brasileiros, também com taxas crescentes de acometimento.

    Trata-se de outra condição que só provoca sintomas em estágios avançados e tem origem multifatorial. Como exemplos, pode-se citar os cálculos renais (pedras nos rins),a pielonefrite (infecção renal) e o câncer de rim.

    Entre os fatores de risco para a sua ocorrência, destaca-se a hipertensão arterial, a qual se associa tanto à etiologia, quanto à progressão da DRC. Sem o devido tratamento — o qual consiste em adoção de hábitos saudáveis e quando necessário, uso de medicação —, também leva à insuficiência renal.

    Qual é a relação entre hipertensão arterial e doença renal crônica?

    Hipertensão arterial e doença renal crônica são causa e consequência uma da outra. Isso porque, como mostrado, a pressão alta descompensada pode provocar danos renais, assim como esses podem levar à hipertensão.

    No primeiro caso, o problema é decorrente do aumento do calibre dos vasos sanguíneos, incluindo os presentes nos rins. Isso faz com que os órgãos não consigam filtrar o sangue adequadamente.

    No segundo caso, quando os rins não estão funcionando como deveriam, os excessos de líquidos e minerais (como o sódio) acabam retidos no sistema circulatório. Dessa forma, ocorre o aumento da pressão arterial e o aumento do risco cardiovascular.

    Como é o manuseio terapêutico nesses casos?

    Quando um paciente renal apresenta pressão alta, deve-se controlar ambas as doenças, de preferência, a partir de estágios precoces, para reduzir o ritmo de progressão. Nesses casos, indica-se o tratamento conservador, o qual se baseia na correção de hábitos de vida e, se preciso, uso de medicamentos.

    Já nas fases mais avançadas da DRC, a dieta se torna mais restritiva. Além disso, com o avanço da doença é preciso fazer o tratamento dialítico, para substituição da função renal, bem como o tratamento anti-hipertensivo.

    Quando o paciente hipertenso apresenta DRC como comorbidade, recomenda-se seguir a mesma linha terapêutica. Assim, é preciso aderir às mudanças nos hábitos de vida, adotar dieta restritiva e usar fármacos anti-hipertensivos associados a diuréticos.

    O Colégio Americano de Cardiologia estabelece uma meta pressórica menor que 130 por 80 mm Hg para pacientes com DRC. Com isso, objetiva-se reduzir o risco cardiovascular e retardar a perda da função renal.

    Entendeu a relação entre hipertensão arterial e doença renal crônica? Saiba que, se precisar de cuidados a elas relacionados, pode contar com a Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial! Nossas duas unidades (Hospitalar e Satélite) estão localizadas na região central de Florianópolis, SC.

    Se ainda restarem dúvidas, entre em contato para que possamos esclarecê-las. Nosso time de especialistas está à disposição!

    A Clinirim – Clínica do Rim e Hipertensão Arterial é uma instituição de saúde localizada em Florianópolis (SC) que tem como principal objetivo oferecer bem-estar e qualidade de vida para pacientes portadores de doenças renais crônicas.